Etapa Final do Projeto - "As Entrevistas"

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

  Em cima de nossos dados obtidos durante o ano sobre o interesse econômico e ecológico de nosso país, resolvemos fazer uma pesquisa em Montevidéo- Uruguai para observar como as pessoas desta região se deparam diante da situação que o mundo se encontra. Dividimos então os gráficos entre homens e mulheres para obtermos um diferencial entre estes, realizamos esta pesquisa com pessoas de diversas profissões como (artesão, donas de casa, policiais, garis, artistas plásticos, médico, enfermeiros, estudantes, professores, docentes, aposentados entre outros) e com isso chegamos a um total de 58 entrevistados, veja a seguir os resultados das pesquisas:




Ao comprar produtos você considera se ele causa danos ao meio ambiente?


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          Percebemos que a maioria (entre homens e mulheres) não obtiveram uma resposta confiante e direta, a maioria respondeu que só considera se o produto causa dano ao meio ambiente as vezes, e um número decepcionante foi que 21% de homens e mulheres NUNCA consideram isso.

Ao comprar um produto, o elemento principal é:


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          O mais importante ao comprar um produto é a qualidade, segundo os Uruguaios, também percebemos que o preço e se o produto é nacional são fatores importantes, confirmando o gráfico anterior, observamos que só a minoria se importa com os reflexos no meio ambiente

Em relação ao petróleo que esta acabando, a alternativa principal deveria ser:


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          Uma pesquisa que nos deixou com boa impressão do povo uruguaio foi essa certamente, pois a maioria avassaladora apostou em energias elétricas renováveis, que certamente é uma das melhores opções, pois é sustentável, e melhores resultados ainda, a minoria apostou na energia nuclear, que é uma energia perigosa de ser usada, isso nos mostrou que os Uruguaios estão levando em conta o futuro de nosso planeta


Que conceito daria ao comportamento da sociedade uruguaia em relação ao meio ambiente?


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           Outro aspecto que nos chocou foi que muitos marcaram que a população é pouco consciente em questões ambientais, mas percebemos que isso foi uma pergunta generalizada, já que nas outras perguntas em a maioria mostrou se importar com o meio ambiente, porém não de uma forma MUITO preocupada, mas levando em conta como um fator de compra/opção


Se você fosse governante, qual meio de transporte daria prioridade?



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          Nota-se que o pensamento em conjnto é algo que está na concepção deles, optaram por meios de transporte coletivo ecologico, que polui muito pouco, e isso foi uma boa escolha, pois veiculos coletivos levam muitas pessoas de uma vez poluindo MUITO MENOS

Consideração Final: 

          Gostamos muito de ter ido ao Uruguai entrevistar pessoas diferentes, os uruguaios em geral são muito educados e bem prestativos, a cidade de Montevideo foi algo como nunca tinhámos visto, as ruas, praças, enfim, tudo é muito limpo, embora nas entrevistas eles apotem que tem pouca preocupação com o meio-ambiente, na prática eles são bem organizados e isso é ótimo!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Copa de 2014 economicamente sustentável?

         A copa de 2014 será um grande evento realizado pelo Brasil, podendo trazer muitos benefícios, mas também prejuízos para a população brasileira. Ela está ligada há muitos setores da sociedade, os mais importantes são economia, educação e meio ambiente. O governo está investindo fortemente em todos esses setores direta ou indiretamente.
        Quanto à educação a copa trás um incentivo ao esporte que hoje tira muitas crianças de rua e bota na escola. Um exemplo disso é o projeto da prefeitura de Porto Alegre, “Escola aberta”, que proporciona atividades lúdicas e ligadas a modalidades esportivas. Além disso, esse investimento no esporte, em estádios, e com as olimpíadas que trarão depois grandes arenas, os esportista que treinaram e estudaram o esporte durante anos sem recurso algum terão oportunidade de crescer, pois dentro desses investimentos está incluída uma melhor qualificação de seus competidores e esportistas.
       O setor econômico inclui a grande ajuda do BNDES sendo o maior investidor da copa. A melhor infra-estrutura, com novas ródovias, transporte público mais qualificado, saneamento básico, maiores oportunidades de emprego e saúde, tudo isso modifica e contribui para economia. Temos que aproveitar toda essa modernização e oportunidade de crescer até depois da copa, e depois das olimpíadas. Críticos, especialistas e governo afirmam que se o Brasil souber aproveitar suas melhorias e investimentos internos poderão em 2017 ser um país promissor, com um crescimento muito grande em todos os setores. 
      Com o meio ambiente temos que cuidar e focar numa modernização sustentável. O projeto em si traz isso, melhorando esgotos, coleta e destinação de lixo tanto nas cidades, quanto nas praias, um fator importante que confirma isso é a copa já estar sendo chamada de copa limpa. Um contraponto é a construção civil que querendo ou não trará um grande impacto ambiental, temos também consumo de água e energia que irão aumentar pelo fato de termos muitos turistas além de uma enorme população. Devemos investir em recursos que contribuam como energia solar e eólica, captação de água por outras fontes, e trabalhar e planejar bem suas obras, com um pessoal competente e com calma. Apesar de estas serem de grande porte o Brasil está se encaminhando para o que é certo, investindo toda essa modernização de uma maneira muito sustentável.
      Em vista de toda essa análise podemos concluir que a copa está sim contribuindo para o meio ambiente “saudável”, além de incentivo e melhora na educação e esporte. Notamos que tudo está ligado, cada passo e investimento podem gerar empregos, melhor aproveitamento dos recursos naturais, mais conforto para os cidadãos, etc. Outra previsão é que a copa de 2014 será mais economicamente sustentável do que a de 2006, comprovando ainda mais os objetivos do governo.

Letícia Tavares

Sustentabilidade no Sul (O Biodiesel)

terça-feira, 6 de outubro de 2009

          A atenção global que agora está voltada para o assunto sustentabilidade, também promove discussões em torno da importância dos bicombustíveis, e levou o Brasil a criação do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), estabelecendo certos percentuais para a mistura do biodiesel ao diesel, de modo a favorecer as questões econômicas, sociais e ambientais.
          Essa notícia é uma ótima informação para a agricultura de nosso Estado (Rio Grande do Sul), pois tem boa parte da agricultura voltada para a matéria-prima do biodiesel. O fator da sustentabilidade mudou totalmente as principais estratégias de agricultura, especialmente do nosso estado, e incentivou o aumento de produções.
          Não é de hoje que pode-se perceber que a economia sulista está se voltando para a sustentabilidade.Em 2006 a PUCRS desenvolveu um método de converter arroz em biodiesel e levou Tatiana Magalhães da Silva, mestranda em Engenharia e Tecnologia dos Materiais da PUCRS, a receber o 1º lugar na categoria Química Industrial do Prêmio Associação Brasileira de Química.

Arroz virando combustível graças a pesquisas científicas

          E para que não faz idéia do que seja o biodiesel e o porque de ele ser uma enorme porta na qual nosso economia irá adentrar com convicção, nós explicaremos:
          Biodiesel é um combustível biodegradável que pode ser produzido a partir de gorduras animais ou de óleos vegetais, existindo dezenas de espécies vegetais no Brasil que podem ser utilizadas, tais como mamona, dendê, girassol, babaçu, amendoim, pinhão manso e soja, entre outras. Sua aparência em geral, é amarelada podendo ser muito claro ou mesmo alaranjado. O odor é parecido com o do óleo vegetal de origem.
          O biodiesel é um combustível ecologicamente correto, fato no qual o mundo hoje luta para que se torne cada vez mais comum. Além disso, também é um lubrificante muito melhor do que o diesel de petróleo, pois tem um grande poder lubrificante, mais viscosidade e desgasta menos o motor.
 
 

Biodiesel, economia do Sul



segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Problematização da Amazônia

             Dentro dos maiores problemas que envolvem o meio ambiente a Amazônia está relacionada com vários. Seu território é formado por nove países, como Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname, Venezuela e Brasil. Quanto ao nosso país ela ocupa 42,07%, sendo que a Amazônia Legal ocupa cerca de 60%, ou seja, temos grande influencia pelo o que ocorre com a floresta. Usufruímos bastante dessa riqueza nos dada, nossa economia está ligada ativamente a esse local. Lá ocorre o extrativismo vegetal, exercida sobre a flora, muito variada. Temos também o extrativismo mineral, que começa a assumir importância hoje, mesmo sendo pouco explorado. Junto ao extrativismo vem a agricultura, a criação de gado e a pesca. Essa região vem sofrendo muitos problemas ambientais causados pela economia.
               A área vítima de desmatamento na floresta é mais de 350 mil Km², com 20hec por minuto, 30 mil por dia e oito milhões por ano. Tendo nesse processo a extinção de espécies conhecidas e desconhecidas pelo homem. E segundo o INPE, os estados do Mato Grosso e Roraima têm os maiores índices de desmatamento. O apagão ocorrido em 2001 acabou desengavetando projetos de construção de usinas hidrelétricas nas regiões da Amazônia que concentra a maior reserva de água doce do país. Os impactos ambientais que estas trazem são: áreas alagadas, perda da biodiversidade, o aumento da exploração predatória e o desmatamento, além de outros impactos imprevisíveis. Um exemplo desse tipo de impacto foi o ocorrido em Tucuruí, onde a instalação de uma usina trouxe a praga de mosquitos e infestação de piranhas nos rios. Outro impacto é o social, que com o anuncio da construção de usinas atrai novas pessoas a procura dos novos empregos que vão estar disponíveis, só que muitas vezes não tem emprego pra todo mundo, o que faz com que os subúrbios aumentem por causa da falta de infra-estrutura das cidades. Medidas para evitar o apagão sem precisar de novas usinas é a repotencialização das usinas antigas, geração de energia por biomassa, dos ventos (eólica) e energia solar.

                                                      (Imagem do Google)

             O governo prevê além das usinas a pavimentação das rodovias, proposto para escoar a produção agrícola da região e a produção industrial da Zona Franca de Manaus. Essas pavimentações permitem o acesso a áreas desconhecidas e não freqüentadas gerando mais focos de desmatamento. Além disso, valoriza as terras dessa área estimulando a derrubada de árvores para a pecuária e o agronegócio. Fazendo surgir problemas sócias como disputas de terras e aumento da grilagem. Novamente existem alternativas mais viáveis com a ampliação do porto de Manaus para transporte da produção por navio. A expansão do agronegócio é um dos temas mais discutidos atualmente quanto aos setores econômicos e ambientais. Na pata do boi Segundo o relatório O Reino do Gado, dos Amigos da Terra - Amazônia Brasileira "a pecuarização da Amazônia se intensificou de maneira sem precedentes ao longo dos últimos cinco anos" e hoje é o principal motivador na mudança do uso do solo na região. Em 2007, pela primeira vez a Amazônia Legal passou da marca histórica dos 10 milhões de abates bovinos, com um aumento de 46% em relação a 2004. Sendo realizados na Amazônia 41% dos abates bovinos de o Brasil.
            Em vista de tantos problemas vemos mais uma vez medidas pequenas para a sustentabilidade, para o bem do meio ambientes e muitas medidas que beneficiam a economia. O Governo fala muito e age pouco, ainda mais por ser aliado direto dos maiores frigoríficos mundiais que estão instalados na Amazônia transformando a floresta em pasto cada dia mais. Por esse motivo a velha história que se quer que essa situação mude isso não vai acontecer se estivermos de braços cruzados, temos nos empenhar para uma Amazônia melhor, um mundo melhor e uma natureza bem aproveitada.


(fonte: http://www.amazonia.org.br/ e http://www.webciencia.com/17_intro.htm)

sábado, 3 de outubro de 2009

http://www.youtube.com/watch?v=zAg93EN1n3s

Vídeo interessantíssimo que leva a reflexão sobre o consumismo, o interesse econômico e sua repercussão no meio-ambiente.

Lei da Área de Proteção Ambiental

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

         O meio ambiente vem sofrendo grandes alterações que estão o prejudicando, grande parte disso é culpa do homem que não soube aproveitar de maneira correta os bens que este lhe ofertou. Para isso foram feitas as leis, mas quem disse que o homem cumpriu?  Lei da Área de Proteção Ambiental - número 6.902 de 27/04/1981.
         Lei que criou as "Estações Ecológicas”, áreas representativas de ecossistemas brasileiros, sendo que 90 % delas devem permanecer intocadas e 10 % podem sofrer alterações para fins científicos. Foram criadas também as "Áreas de Proteção Ambiental” ou APAS, áreas que podem conter propriedades privadas e onde o poder público limita as atividades econômicas para fins de proteção ambiental.
          Esta lei vem causando grandes discuções entre proprietários de terras e o ministro do meio ambiente. Um exemplo disso é o caso de André Puccinelli (governador de mato grosso) e o ministro Carlos Minc, estes vem de uma grande discução, pois Puccinelli possui grande parte de terras e as utiliza de maneira incorreta, fora da lei.





          Com isso houve grandes brigas, ameaças e etc. Então, podemos observar o quanto as pessoas, que tinham que dar o exemplo não se preocupam com o estado que o meio ambiente vem se tornando, catástrofes vem acontecendo, mudanças drásticas na estrutura ambiental e as pessoas não se mobilizam. As leis estão ai para serem cumpridas, e não são para o nosso mal, muito pelo contrário, estas estabelecem regras para o nosso bem, e se forem infringidas acontece o que está acontecendo conosco, uma ida sem volta. Mas ainda há tempo para mudança, será que esta é uma batalha perdida ou podemos virar a guerra e reconquistar todos os bens que um dia foram nos dados? 




Santa Catarina: Interesses Econômicos se sobrepondo ás questões sociais e ambientais.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

È do conhecimento de todos os recentes desastres ocorridos em Santa Catarina. No ano de 2008, a sequência de chuvas gerou diversos desabrigados, cidades alagadas, e vários deslizamentos de terra. No ano de 2009, ventos destruiram o que para muitas famílias era tudo o que tinham. Isso gera uma questão: o Estado de Santa Catarina está relacionando bem seu desenvolvimento econômico com a consequente danificação ambiental?











Derrapagens, originadas de construções em que deveria haver apenas mata nativa, é uma das consequências do desenvolvimento desenfreado.











Em 2008, uma sequência muito forte de chuvas em SC tornou-se em uma tragédia ancional e expôs a fragilidade do estado para lidar com problemas ambientais.

Destruição da Mata Atlântida, desde 1500

Santa Catarina é um estado muito escolhido por turistas, principalmente no verão. Entre eles, destacam-se os argentinos e nós, os gaúchos. Então sabemos muito bem as belezas deste local. Quem passa seu verão em Santa Catarina já a algum tempo, vem notando a diferença que a paisagem vem sofrendo. Àrvores e dunas vem dando lugar a prédios e quiosques. Por iniciativa do governo federal, Mata Atlântica nativa vem dando lugar á duplicação da BR-101. De sua mata original, restaram 7%, em uma depredação iniciada desde a colonização européia. Mas será que a manutenção da natureza não geraria até mais receita do que prédios e quiosques? E o principal, zelar pelo meio-ambiente não deveria ser a prioridade total de qualquer governo nos dias de hoje? Não deveriam ser feitas leis rigorosas pelo governo federal para que cada estado tivesse limitações em relação a depredação dos recursos naturais? Esperamos que as recentes tragédias tenham aberto os olhos do governo catarinense, e que mantenham esta belíssima terra, dono de um lindo litoral, cada vez mais bela.